Como medir a inadimplência de uma carteira

Para se medir a inadimplência de uma carteira deve-se considerar os valores vencidos sobre os valores que se esperava receber até a data do levantamento.

A fórmula mais indicada seria:  [valor vencido e não recebido há xx Dias]/[total faturado já vencido]. Entretanto,  esta é apenas o primeiro ponto.

Primeiramente é preciso definir o que seria valor vencido. Na sequencia o “xx dias” representa o prazo mínimo a ser considerado, e finalmente, a base de total faturado.

Valor vencido

Valor efetivamente faturado, com data de vencimento inferior à data do levantamento, cuja baixa não foi efetivada.

Prazo

É fundamental ter critério para definir a partir de quanto tempo de vencido um título será considerado inadimplência.

Este prazo está diretamente relacionado às ações de cobrança da sua empresa.

Base (Total Faturado)

A base compõe o denominador desta fórmula: o ponto  de atenção será não incluir os valores do faturamento que estão por vencer.

Estejam atentos para esse ponto: ao incluir os valores a vencer, o resultado final é reduzido, levando a um % abaixo do real.

E a explicação é muito simples: não há inadimplência sobre o que ainda não venceu. Apesar de parecer óbvio, não é incomum encontrarmos esta situação em nossos clientes.

Embora seja importante, a fórmula de cálculo é apenas parte do que precisa ser levado em consideração para se medir a inadimplência.

Assim, neste post, ainda vamos falar sobre:

  • a diferença entre inadimplência versus atraso, resolvendo a questão do “x” demonstrada na fórmula acima;
  • o quanto é relevante entender a inadimplência.
  • modelos de relatórios, sendo um deles muito utilizado pelas empresas, e outro, que representa uma forma mais eficiente de se realizar este levantamento.

Afinal, como veremos no próximo tópico, entender a inadimplência é tão relevante quanto calculá-la, por isso, sempre recomendamos a segmentação.

Em suma podemos afirmar que diferentes perfis de clientes podem ter diferentes patamares de atrasos ou de inadimplência.

Entendendo a inadimplência

Confira como a inadimplência pode variar:

  • de acordo com o tempo do cliente na base (clientes novos x clientes antigos)
  • por região
  • em função do canal de vendas/ vendedor
  • de acordo com o perfil e experiência dos analistas
  • produto ou serviço
  • de acordo com as safras de aprovação

Definitivamente, ao se efetuar estas medições, as ações para conter os atrasos, serão muito direcionadas e, portanto, mais eficientes.

Quando um atraso se torna inadimplência?

Antes de mais nada é importante destacar que atrasos são absolutamente normais em vendas a prazo. A maior parte costuma ser resolvida poucos dias após o vencimento ou através das primeiras ações de cobrança.

Estrategicamente algumas empresas até avaliam estes atrasos como oportunidade de receita financeira.

A inadimplência ocorre quando parte expressiva das ações de cobrança foram executadas sem sucesso.

  • Inadimplência significa que as ações de cobrança não resultaram em recuperação!

A identificação deste ponto só é possível quando a empresa possui uma régua de cobrança que garante a execução de ações recorrentes a cada faixa de atraso.

Geralmente aos 60 dias a maior parte das empresas já esgotou parte do arsenal de ações de cobrança.

Nesta fase de atraso já foram os e-mails, as ligações, e até mesmo, o apontamento do débito nos órgãos de proteção ao crédito.

Inegavelmente todos os valores que alçam este patamar já devem ser considerados como inadimplência.

Dependendo do regime contábil da empresa, a esta altura estes valores são passíveis de provisionamento para perdas (devedores duvidosos).

Exemplos para se calcular a inadimplência de forma mais otimizada

Vamos comparar um modelo que é amplamente utilizado pelas empresas, e como pode nos levar a um falso positivo.

  • % Em aberto/ Faturamento Mensal

Para se medir a inadimplência de uma carteira deve-se considerar os valores vencidos sobre os valores que se esperava receber até a data do levantamento.

A fórmula mais indicada seria:  [valor vencido e não recebido há xx Dias]/[total faturado já vencido]. Entretanto,  esta é apenas o primeiro ponto.

Primeiramente é preciso definir o que seria valor vencido. Na sequencia o “xx dias” representa o prazo mínimo a ser considerado, e finalmente, a base de total faturado.

Valor vencido

Valor efetivamente faturado, com data de vencimento inferior à data do levantamento, cuja baixa não foi efetivada.

Prazo

É fundamental ter critério para definir a partir de quanto tempo de vencido um título será considerado inadimplência.

Este prazo está diretamente relacionado às ações de cobrança da sua empresa.

Base (Total Faturado)

A base compõe o denominador desta fórmula: o ponto  de atenção será não incluir os valores do faturamento que estão por vencer.

Estejam atentos para esse ponto: ao incluir os valores a vencer, o resultado final é reduzido, levando a um % abaixo do real.

E a explicação é muito simples: não há inadimplência sobre o que ainda não venceu. Apesar de parecer óbvio, não é incomum encontrarmos esta situação em nossos clientes.

Embora seja importante, a fórmula de cálculo é apenas parte do que precisa ser levado em consideração para se medir a inadimplência.

Assim, neste post, ainda vamos falar sobre:

  • a diferença entre inadimplência versus atraso, resolvendo a questão do “x” demonstrada na fórmula acima;
  • o quanto é relevante entender a inadimplência.
  • modelos de relatórios, sendo um deles muito utilizado pelas empresas, e outro, que representa uma forma mais eficiente de se realizar este levantamento.

Afinal, como veremos no próximo tópico, entender a inadimplência é tão relevante quanto calculá-la, por isso, sempre recomendamos a segmentação.

Em suma podemos afirmar que diferentes perfis de clientes podem ter diferentes patamares de atrasos ou de inadimplência.

Entendendo a inadimplência

Confira como a inadimplência pode variar:

  • de acordo com o tempo do cliente na base (clientes novos x clientes antigos)
  • por região
  • em função do canal de vendas/ vendedor
  • de acordo com o perfil e experiência dos analistas
  • produto ou serviço
  • de acordo com as safras de aprovação

Definitivamente, ao se efetuar estas medições, as ações para conter os atrasos, serão muito direcionadas e, portanto, mais eficientes.

Quando um atraso se torna inadimplência?

Antes de mais nada é importante destacar que atrasos são absolutamente normais em vendas a prazo. A maior parte costuma ser resolvida poucos dias após o vencimento ou através das primeiras ações de cobrança.

Estrategicamente algumas empresas até avaliam estes atrasos como oportunidade de receita financeira.

A inadimplência ocorre quando parte expressiva das ações de cobrança foram executadas sem sucesso.

  • Inadimplência significa que as ações de cobrança não resultaram em recuperação!

A identificação deste ponto só é possível quando a empresa possui uma régua de cobrança que garante a execução de ações recorrentes a cada faixa de atraso.

Geralmente aos 60 dias a maior parte das empresas já esgotou parte do arsenal de ações de cobrança.

Nesta fase de atraso já foram os e-mails, as ligações, e até mesmo, o apontamento do débito nos órgãos de proteção ao crédito.

Inegavelmente todos os valores que alçam este patamar já devem ser considerados como inadimplência.

Dependendo do regime contábil da empresa, a esta altura estes valores são passíveis de provisionamento para perdas (devedores duvidosos).

Exemplos para se calcular a inadimplência de forma mais otimizada

Vamos comparar um modelo que é amplamente utilizado pelas empresas, e como pode nos levar a um falso positivo.

  • % Em aberto/ Faturamento Mensal

Desta forma, este relatório irá ajudá-lo:

  1. Primeiramente a conhecer a performance de cada período: independente da data em que foi gerado o relatório é possível saber qual foi o % de recebimento em até 10 dias, de 11 a 30 dias e de 31 a 60 dias;
  2. Segundo, a efetuar comparações com períodos anteriores;
  3. Ao associar com os estudos sobre o perfil da aprovação de crédito – em cada um dos meses, irá indicar se existem nichos de maior risco.
  4. Enfim, a identificar se existem quedas bruscas nas primeiras faixas: sempre que isso ocorrer, deve-se voltar e entender os processos de crédito.

Conclusão

Por fim sera possível identificar o resultado das decisões estratégicas da empresa, além é claro, da performance da cobrança.

A MPA Gestão é especialista em ajudar empresas a realizar mapeamentos que contribuem de forma efetiva a otimizar os resultados da área da área crédito, sempre equilibrando produtividade, expansão e ganhos operacionais.

Entre em contato conosco através do email contato@mpagestao.com.br

Um abraço

Alcimere Noventa

MPA Gestão

Entre em contato e
desbloqueie o potencial
da sua área de crédito!

   (11) 97625-3858
   contato@mpagestao.com.br

Conecte-se com as sócias:

Contato

9 + 15 =

Copyright © 2023 MPA. Desenvolvido por Ana Turbay Relações Públicas

Abrir Chat
Olá, somos a MPA Gestão. Por favor mencione seu nome e descreva como podemos ajudar?